quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A essência das Obras

Há coisas curiosas em Gavião. E uma delas é a ideia de ou se faz ou se diz mal. E isso dá azo a uma teoria que poderemos chamar de Jorgecentrismo: tudo é feito ou por ou contra o Edil. Os principais teorizadores até são, espante-se, adeptos incondicionais da actual gestão  autárquica. Desconhecendo se é estratégia ou táctica, ou misto de amplos, sendo que a principal oposição acaba por ser a própria realidade e não um blog cuja principal condicionante é que é um blog e nada mais que isso.
E quanto à realidade da nossa vila, estamos a meses do arranque de obras de requalificação do Largo do Município e da Regeneração Urbana, com intervenções que vão desde parques de estacionamento a passeios e recondicionamento de tráfego. Há intervenções que fazem sentido, outras parecem feitas a pensar no calendário eleitoral, no meio de obras que apenas alguns conhecem, há questões pertinentes que, ao que me tenha apercebido, não foram discutidas: estas obras são essenciais ao município, para além dos empreiteiros e projectista (de fora do concelho) o município ganhou alguma coisa, a actividade comercial aumentou, foram criados novos empregos, fixaram-se novas pessoas num município, que sejamos francos está quase moribundo em termos demográficos? Estas preocupações que devem acompanhar qualquer obra: o que fica servirá para uma placa e meia dúzia de intervenções desgarradas na inauguração para encher páginas de jornal ou criará as condições para um aproveitamento maior, gerador de riqueza? É que, e ao contrário do que muitos pensam, há obra boa e obra má. E obras que são feitas com base em projectos, que não são discutidos na praça pública, muitas vezes anacrónicos e desinteressantes (e aqui a culpa também deve ser partilhada pela dita sociedade civil que se desinteressa destas questões) pode - sublinho o pode - depois dar azo a obras que requalificam, mas a que falta utilidade.
É verdade que outros também fazem obra mal feita, governo outras autarquias, mas este blog fala de Gavião e desta população, das suas aspirações, participação e expectativas….

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Luta na Lama

Em Gavião, há muito que a democracia não funciona (se alguma vez funcionou bem). Nos últimos anos rege-se pelo mote: os fins justificam os meios.
O resultado da aplicação sistemática deste princípio está á vista: bateu-se no fundo, cuido no entanto que alguns ainda continuam a esgravatar no chiqueiro. Os intervenientes são conhecidos, nas agora sempre animadas reuniões ordinárias da Câmara Municipal, o facto é confirmado pelas actas publicadas, uma vez mais que a política gavionense se assemelha a uma luta na lama, (caros leitores se têm em mente a foto deste post e já visualizam meninas a rebolarem-se na lama, alerto que aqui o combate é visceral) com os detentores dos mais altos cargos políticos a marcarem o compasso da contenda e a assumirem o protagonismo, se não leia-se “…“Quem não deve, não teme!”, uma vez que considera que essa afirmação coloca em causa a honestidade e integridade do presidente e restantes vereadores,..” seguido de “.. não poderão ter qualquer credibilidade. Afirmou que está farto destas atitudes infantis,…”, primeiramente a tentativa de vitimização, seguido do insulto. Nada que surpreenda, há muito tempo que o edil tornou a gestão do município num espectáculo deprimente; mas agora, com os vereadores a rivalizar com o edil na luta pelo troféu do mais enlodado, bateu-se no fundo. São estas atitudes que levam que o cidadão comum esteja cada vez mais alienado da política local. Melhor, dirá porventura o Jorge, assim poderá “rebolar-se” sozinho por mais tempo. Pior e deplorável afirma este blogger.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Fontanário Acidentado

Num local, que devia ser de lazer e por vezes chega a sê-lo, em plena vila de Gavião, no término do “Jardim do Cruzeiro”, em frente á lateral do Cine-Teatro, colado ao "ringue" existe uma espécie de fonte ou repuxo interactivo, que penso foi colocado para lembrar alguma estrutura da Expo, seja lá o que fosse a "obra de arte" nunca funcionou em pleno, ora porque as folhas passavam pela aberturas da grelha de protecção e entupiam as canalizações, ou por avaria mecânica, ou talvez por falta da mais elementar manutenção, enfim a estrutura lúdica tem estado mais ou menos abandonada, no entanto este equipamento tem também sido palco de alguns incidentes, geralmente crianças, que caiem, por vezes adultos, enfim, não existe barreira física que dê a conhecer ao transeunte do perigo que é passar sobre as grelhas do dito repuxo ou fontanário ou fonte. O azar deles, talvez...?, senhores autarcas, sejam mais atentos e tratem de mandar reparar a fonte ou fontanário ou repuxo.
Bem sei que o projecto e a obra são baratos e que não há espaço nem para as placas, nem para as habituais fotos no "Gavião com Voz(s)", sei também que o senhor Jorge não faz uso do espaço, mas tratem do assunto!… antes que haja, mais algum acidente, ficava bem e o povo agradece.