"Os deputados, autarcas, ex-políticos a receber subvenções vitalícias, médicos, magistrados, gestores de empresas públicas e outros reformados que a 1 de Janeiro de 2011 estejam a acumular uma pensão com um salário na função pública terão de prescindir de uma das remunerações. A decisão foi transmitida ontem pelo Governo aos sindicatos, pondo fim a um folhetim de avanços e recuos que durava desde o início de Outubro.
Ninguém escapa. O fim da acumulação de salários com pensões afectará todos os que estiverem a receber um salário pago por uma entidade, organismo ou empresa pública e, ao mesmo tempo, uma pensão suportada pela Caixa Geral de Aposentações, por fundos de pensões ou pela Segurança Social. Todos terão que prescindir ou do salário ou da pensão ou, no caso dos ex-titulares de cargos políticos, da subvenção vitalícia. É o acontecerá a Cavaco Silva, caso seja reeleito para a Presidência da República em Janeiro..."
Esta medida que já foi anunciada, depois desmentida e agora reconfirmada,demonstra que ainda existe alguma esperança, neste despudor fruto do pós 25 de Abril de 1974, urgia o término destas mordomias, resta saber se haverá coragem para que a medida seja efectivamente aplicada.
Há por aí algumas gentes que discordarão...
* Diário da República, 2.ª série — N.º 130 — 8 de Julho de 2009 pág. 26671
* Diário da República, 2.ª série — N.º 109 — 5 de Junho de 2009 pág. 22721
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